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COROA DA MEIA-NOITE

  • SÓ MAIS UM CAPÍTULO
  • 20 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

Sinopse: Celaena Sardothien é a nova campeã do rei. Depois de vencer a brutal competição que a livrou da escravidão das Minas de Sal de Endovier, ela se tornou a assassina real, mas ainda não conseguiu o que mais deseja: liberdade. Agora, sua obrigação é atravessar terra e mar em busca de inimigos do rei e fazer cumprir sua vontade. Como recompensa, recebe conforto, horas e mais horas de fartos banquetes - e conselhos - com a doce Nehemia, além de uma enorme quantia que lhe permite comprar luxuosos vestidos e muitos livros. Mas sua lealdade está longe de pertencer ao trono de vidro. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma conspiração contra misteriosos planos do rei, e a assassina é encarregada de cuidar dos traidores. Quando descobre que sua próxima missão é matar um velho amigo, Celaena se vê em meio a uma perigosa trama de mentiras e traições tecida ao redor da coroa. Para um reino onde há muito a magia foi extinta, Adarlan se revela um túmulo de segredos e mistérios, trancafiados atrás de cada porta, codificados nas páginas dos livros. Enquanto Celaena tenta decifrar todos os enigmas e conviver com a eterna disputa entre seus protetores - os outrora grandes amigos príncipe Dorian e o capitão Westfall -, uma trágica noite mudará a vida de todos no reino. Os muitos segredos enterrados sob o castelo de vidro começaram a vir à tona, e Celaena mais do que nunca quer descobrir a verdade para fazer justiça.


Resenha: Eu preciso começar dizendo: PELO AMOR DE DEUS, QUE LIVRO FOI ESSE?! Gente, é um tiro atrás do outro, sério! O primeiro livro foi apenas a ponta do iceberg, e digo isso porque no volume 2 de Trono de Vidro a autora abre um leque de coisas, todas cada vez mais perigosas e misteriosas. Percebi também que este livro teve um ritmo mais acelerado que o seu antecessor, o que eu amei.

Celaena agora trabalha para o rei, mas sabe que está longe de obter a tão sonhada liberdade. Ela, se possível, se tornou ainda mais letal e agora se arrisca em um jogo perigoso ao tentar enganar o rei quanto às pessoas que ele manda matar. No entanto quando ele ordena a morte de um antigo amigo da assassina as coisas ficam mais complicadas. Archer Finn é um cortesão que está envolvido com os rebeldes da causa de Aelin Ashryver Galathynius, a rainha perdida de Terrasen.

Alguma criatura ronda o castelo e faz parte de planos tenebrosos. Finalmente no segundo volume da saga encontramos algumas respostas para o desaparecimento da magia e o poder quase sem limites do rei: as chaves de Wyrd, que tem a capacidade de literalmente soltar um inferno na terra, através dos demônios valg.

Vemos que há um distanciamento entre alguns personagens e a aproximação de outros, como por exemplo o príncipe Dorian e o capitão Chaol que vivem uma certa tensão por conta de Celaena. Em determinado momento o príncipe passa a entender e tentar superar o seu breve "relacionamento" com a assassina, enquanto Chaol e ela criam um vínculo que de primeira parece sólido e inquebrável. O príncipe Dorian agora tem seus próprios medos para enfrentar -sem contar que ele foi outro personagem que me surpreendeu com uma revelação e com seu amadurecimento.

Ao que tudo indica, tanto Chaol quanto Celaena, ainda não confiam cem por cento no outro, uma vez que ainda guardam certas coisas para si, porém chegou o momento que eu tanto temia durante esses dois livros. O capitão Westfall teve que passar por uma prova de lealdade e ele fez a escolha errada, contribuindo para uma verdadeira tragédia. Não vou mentir, eu gostei por um tempo de vê-los juntos, mas sempre tive um pé atrás, tanto porque eu já li Corte de Espinhos e Rosas então sei que a autora adora mudar os casais e mudar totalmente o rumo da história, quanto porque já desconfiava que certas escolhas estariam entre eles.

A princesa Nehemia, uma das personagens mais fortes dessa saga, teve de fazer escolhas muito difíceis. Ela percebeu que seus esforços não causavam efeito (principalmente no que se refere aos massacres em Endovier e Callaculla) e decidiu tomar medidas drásticas. AI MEU CORAÇÃO. Só posso dizer que ela não deixava de ter razão quanto às coisas que disse a Celaena, que provou ter sim um lado egoísta e covarde. Mas toda história tem dois lados e Celaena já sofreu muito nessa vida. Com o objetivo de ajuda-la, Chaol convence o rei a enviar Celaena para Wendlyn, a fim de dar fim a família real Ashryver. A cena da despedida dos dois é de quebrar o coração.

E que final foi esse? Praticamente jogou uma bomba na minha cara. Não tem como parar de ler esse livro uma vez que você começa, de tantas revelações e reviravoltas. Tirou o meu fôlego e recomendo ele para qualquer pessoa.


Nota: 5



 
 
 

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